Artigo muito interessante!
A pedalada, que está tão ligada ao ciclismo, transforma-se num movimento quase inconsciente, mas não por isso impossível de melhorar ...
- Entre 1 e 5
É a banda em que aplicamos mais força, mas ao contrário do que pensamos, o bom pedalador não pisa só no pedal. Para obter o máximo benefício desta banda, você deve combinar 3 vetores de força e prestar atenção especial aos músculos envolvidos na pedalada.
À frente: Use seus quadríceps para empurrar o pedal para frente até chegar às 3 horas.
Abaixo: Os quadríceps deixam seu trabalho para os glúteos, que empurram para baixo com grande força durante o curso.
De volta: Use as panturrilhas para estender o pé e comece a superar a posição neutra do pedal (localizado às 6 horas).
- Entre 5 e 7
Esta é uma posição de trânsito, mas é a área que pode fazer a diferença. A aplicação correta de força nesta área ajudará a outra perna a iniciar sua jornada com mais inércia. Você não pode empurrar para baixo, você vai perder força, empurrar de volta.
Voltar: Use os isquiotibiais e, levantando o tornozelo para que os dedos "arrastem" o eixo, você poderá exercer força na mesma direção do pedal.
- Entre 7 e 10
É uma área de apoio, onde a perna oposta comanda (que está entre 1 e 5, a área onde é aplicada a maior força). Nesta zona, haverá dois vetores de força.
Voltar: Continue puxando para trás com os isquiotibiais, você não será capaz de fazer muita força (o quadríceps da perna oposta faz mais), mas você notará como a pedalada acelera, o que resultará em uma pedalada mais arredondada.
Acima: Depois das 9 horas, use os flexores do quadril para empurrar o pedal para cima. Como na etapa anterior, você não notará uma grande contribuição de força (o glúteo da outra perna está em ação), mas verá sua contribuição para conseguir uma pedalada suave. Elevar os dedos dos pés o ajudará a colocar o pé na posição mais alta na zona de pedalada.
- Entre 10 e 1
Esta posição é como o arremessador de uma equipe de rua. Sua missão é preparar o ataque de quem está atrás dele. Se aproveitarmos bem esta área, a próxima começará com uma boa inércia.
Para a frente: Graças aos flexores do quadril, continuamos o movimento anterior até ultrapassar os 12. A partir deste ponto podemos iniciar o empurrão com o quadríceps. Abaixar o calcanhar até a altura do eixo do pedal nos ajudará a executar este gesto.
E quanto à cadência?
- Que é melhor?
Bem, como tudo na vida, depende da situação. Independentemente da cadência em áreas técnicas ou de baixa tração (onde pedalar com cadência baixa), pedalar devagar é sintoma de pior condição física, forma menos eficiente de pedalar, mas com maior esforço cardiovascular.
Quando estamos mais fracos ou “presos”, é mais eficaz movimentar mais o desenvolvimento (principalmente trabalho muscular), do que aumentar a cadência da pedalada, o que aumentaria a frequência cardíaca mesmo que o desenvolvimento seja mais suave. Ao melhorar a aptidão física apreciaremos os benefícios de uma pedalada vigorosa, com uma cadência em torno de 70-80 rotações por minuto, reduzindo o esforço muscular e permitindo-nos percorrer mais quilómetros e em menos tempo.
- As áreas técnicas
Além da pedalada habitual, existem áreas que nos obrigam a variar a cadência para garantir a tracção, melhorar o equilíbrio, etc.
Alta cadência: Em áreas muito técnicas e indo em baixa velocidade em plano ou em aclive, a alta cadência nos impedirá de perder o equilíbrio e poderemos reagir mais rápido a imprevistos, como mudar de rota, ultrapassar um degrau ou acelerar para enfrentar uma seção pedregosa com velocidade. Lembre-se da última vez que ao atravessar um rio você colocou o pé na água ou ao subir uma trilha você foi bloqueado por não conseguir evitar uma raiz proeminente. Isso provavelmente aconteceu com você porque, quando você estava preso, não conseguia usar mais força com as pernas para dar a pedalada decisiva que o tiraria daquela situação comprometedora, ou para ser capaz de parar e começar de novo com agilidade.
Cadência baixa: Ter desenvolvimento é fundamental para ter tração, seja subindo em terrenos que oferecem pouca tração, quando pedalamos parados nos pedais ou em curvas em alta velocidade (seja em planos planos ou em descidas). A tração da roda traseira é fundamental para “segurar” a linha e não perder a trajetória. A mesma coisa acontece quando você está dirigindo e nas curvas você reduz a marcha. Se você deixar o carro em ponto morto, não terá tração para agarrar e não sair da estrada dependerá inteiramente dos pneus. Além disso, na saída da curva você perderá muito tempo porque não tem desenvolvimento para sair dela com força e velocidade.
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